O suspeito foi preso em Guarapuava e será transferido para a Delegacia de Matinhos.
O suspeito já tem condenação anterior. Ele foi preso em flagrante no verão de 2022, pelo mesmo crime. Foi preso em flagrante, depois preventivamente e, então, condenado a 12 e 15 anos de reclusão. No entanto, foi mantido preso por oito meses, tempo que durou o processo.
O delegado Cristiano Quintas, chefe do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e que atua em Matinhos, na Operação Verão Maior, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), relatou nesta quinta (12) que a denúncia de que o homem teria voltado a cometer o crime de estupro de vulnerável contra as filhas chegou até a delegacia por meio de dois conselheiros tutelares do município na quarta-feira.
“Diante da gravidade, o mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário, no final da tarde de ontem [quarta] e nós, com apoio da 14ª Subdivisão de Guarapuava, que por sua vez recebeu apoio do 16º Batalhão da Polícia Militar, foi localizado o suspeito condenado e dado cumprimento ao mandado de prisão”, relata Quintas.
AMEAÇA DE MORTE E FUGA
A polícia apurou que, diante das condenações, o suspeito se mudou com a mãe para a cidade de Guarapuava, mas, eventualmente, visitava a casa da família em Matinhos, localizada no Mangue Seco.
Foi verificado, ainda, que o pai das meninas pretendia fugir com as três e a esposa, inclusive já com data marcada. “Essa foi a preocupação do Conselho em nos procurar e impedir essa fuga, e averiguar se os fatos tornaram a acontecer”, conta o delegado.
Com os novos fatos, foi aberto um novo inquérito policial e solicitadas medidas de proteção das filhas do suspeito, que assim como a mãe delas, eram ameaçadas, inclusive, de morte, como revela Quintas.
“É natural, nesses casos, a alienação parental e as ameaças que ele proferia contra as filhas e a esposa. Inclusive, nós temos material que o Conselho Tutelar nos trouxe, oriundos do aparelho celular das adolescentes, onde fica notório o terror que ele impunha a elas à mãe delas. Inclusive ameaça de morte.”
O delegado conta que, inicialmente, houve tentativa de acobertamento do caso por parte das filhas, por conta do medo, devido às ameaças. Em um primeiro momento, elas chegaram a defender o condenado. “Mas, depois que se sentiram acolhidas, começaram a revelar alguns fatos que vão fazer parte deste inquérito que foi aberto.”
O caso segue sob condução da Delegacia de Matinhos, de onde partiu o mandado de prisão do suspeito. As filhas dele foram acolhidas pelo Conselho Tutelar.
(Com Banda B)
Fonte:gmaisnoticias
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