sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Mãe que matou os dois filhos e escondeu os dois corpos por vários dias em Guarapuava é condenada a 64 anos de prisãoAs crianças de 3 e 9 anos foram encontradas sobre uma cama em apartamento em que a família vivia

A mãe que matou os dois filhos em Guarapuava foi condenada nessa terça-feira (5 de novembro) a 64 de prisão por duplo homicídio multiplamente qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em agosto de 2022. As vítimas são um menino de 3 anos de idade e uma menina de 9. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP/PR), sob a alegação de passar por supostas dificuldades financeiras, ela deu uma medicação calmante e asfixiou as duas crianças – no caso da mais velha, cortou um dos pulsos e em seguida asfixiou. Depois de assassinar as crianças, a mãe manteve os corpos escondidos em seu apartamento, por vários dias, até que o caso fosse descoberto.

Os últimos registros dos irmãos com vida foram feitos por câmeras de monitoramento do edifício onde a família vivia no dia 11 de agosto. Os corpos foram encontrados em cima de uma cama. 

Durante a investigação, a mulher confessou os crimes à polícia e afirmou que estava cansada de cuidar sozinha dos filhos, pois o pai da menina era morto e o do menino não acompanhava a criação. Também foi descoberto que ela antecipou a comemoração de aniversário de ambos, o que para os investigadores era um indício de que a acusada planejou os assassinatos. A mãe, no entanto, negou a premeditação e disse que o plano era tirar a própria vida. 

O Tribunal do Júri acolheu as teses sustentadas pelo Ministério Público e a condenou por duplo homicídio multiplamente qualificado por motivo fútil, asfixia, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e por se tratar de crime contra pessoas com menos de 14 anos. O fato de ter atentado contra a vida dos próprios filhos também foi causa de aumento da pena.

A mãe que matou os filhos em Guarapuava deixou o Tribunal do Júri já presa para dar início ao cumprimento da pena, sem a possibilidade de recorrer em liberdade.

Fonte:Gmais notícias 

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