Marlene Fátima Revers, ex-prefeita de Quedas do Iguaçu, na região central do Paraná, foi condenada por improbidade administrativa. O caso aconteceu em 2018, devido a críticas a ex-prefeitos do município escritas em uma placa de reinauguração de uma obra.
Conforme o MPPR (Ministério Público do Paraná), o texto ainda realizava promoção pessoal dela e de seu marido, que na época era secretário municipal de planejamento, e participou da reabertura do Parque Aquático Municipal.
Na placa, dizia que o local foi construído 'pelo prefeito Vitório Revers; abandonado pelo prefeito Edson Prado e reconstruído pela prefeita Marlene Fátima Revers e vice-prefeito Anelso Ubiali'. O processo dizia que para a 'população não importava quem fez a melhoria' e que a conduta do casal 'era desnecessáia e feria a ordem jurídica'.
A pena estabelecida foi o pagamento de multa equivalente a cinco vezes o salário recebido pela ex-parlamentar na época, com atualização monetária, além da proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios por um ano.
O marido e também ex-prefeito era réu na ação civil pública, mas faleceu no decorrer do processo.
OUTRA POLÊMICA
Durante seu mandato, Marlene Revers foi cassada em 2019 pelo gasto excessivo na compra de bolo e salgadinhos. Na época, os vereadores de Quedas do Iguaçu detalharam que entre setembro de 2017 e novembro de 2018 a gestão da prefeita gastou mais de R$ 90 mil com a compra de 6,5 toneladas de bolo e 36 mil salgadinhos.
Os alimentos eram comprados para reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social. Porém, em agosto de 2020 o TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) determinou a volta de Marlene ao cargo.
Fonte: Gmais Notícias
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