Um terremoto de magnitude 6,3 abalou o oeste do Afeganistão nesta quarta-feira (11), conforme informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), em uma região onde mais de mil pessoas morreram no final de semana, após um terremoto semelhante. A RFI conversou por telefone com um morador de Herat, a 29km do epicentro.
"As pessoas estão aterrorizadas", diz morador de região afegã atingida por novo terremoto
Um terremoto de magnitude 6,3 abalou o oeste do Afeganistão nesta quarta-feira (11), conforme informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), em uma região onde mais de mil pessoas morreram no final de semana, após um terremoto semelhante. A RFI conversou por telefone com um morador de Herat, a 29km do epicentro.
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O novo tremor foi registrado às 05h10 do horário local (21h40 de terça-feira em Brasília).
Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 130 ficaram feridas nas proximidades de Herat, uma cidade com mais de meio milhão de habitantes.
A correspondente da RFI em Islamabad, Sonia Ghezali, falou por telefone com Wahab Wasiqi, que mora em Herat. Ele estava em sua casa quando o terremoto aconteceu. “Era bem cedo, quase 5 horas da manhã, quando houve um abalo forte e, em seguida, duas réplicas. Quando acordei, tudo mexia e tremia, mesmo os prédios altos e as casas, eu ouvia gritos de horror e pânico”, conta.
Wasiqi descreve o desespero ao redor. “As pessoas aqui estão aterrorizadas e não sabem o que fazer. A maioria deixou suas casas e tudo o que possuíam e agora estão na rua, em tendas. As pessoas têm medo, estão assustadas”, relata.
“Todas as lojas, escritórios oficiais em Herat estão fechados até segunda ordem. Há coleta de produtos básicos, alimentos e outras coisas para as pessoas afetadas”, diz Wasiqi, que teme que as réplicas continuem nos próximos dias, atingindo pessoas já traumatizadas e em grande vulnerabilidade.
Atualização
O governo do Afeganistão atualizou e reduziu nesta quarta-feira (11), o número de vítimas do terremoto no fim de semana passado, para "mais de 1.000 mortos".
"Temos mais de 1.000 mortos no primeiro incidente", corrigiu nesta quarta-feira o ministro afegão da Saúde, Qalandar Ebad, em conversa com a imprensa.
Ebad atribuiu a causa da confusão no número ao isolamento das áreas mais afetadas e à dupla contagem por parte dos diferentes serviços envolvidos no resgate.
Há quatro dias, milhares de pessoas dormem ao ar livre na localidade, depois de suas casas terem desabado.
(com AFP)
Fonte:rFI.com.br
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